Foi numa noite em que eles se encontraram na frente do teatro
Ela olhou pra ele e nada disse
Ele olhou pra ela e pensou,
Olhar que insiste, devo ter cara de palhaço...
Trocaram olhares e continuaram mudos
Entre os dois uma barreira, um invisível escudo
A companhia artística foi embora, teatro de lona
Ela do seus sentimentos passou a ser dona
Ele quis chegar mais perto
Tentando entender porque não dava certo
Talvez a idade
Quantas diferenças entre nossas vaidades
Uma distância que não existia
Chocolates no fim do dia
Ele seguiu seu destino
Como um saltimbanco alegre menino
A se encantar com outras artistas
Pensando naquele anjo, que pessoa raríssima...
JULHO DE 2010.
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