Vago nas escadas sujas e desertas
Do prédio onde moro
Alguém sabe a resposta certa
Se não eu imploro
Presentes e provas as vezes esbarro
Ja é tarde, me distraio
Estrelas, morcegos talvez um cigarro
Nesta noite de lua não vai ter raio
O vôo dos mamíferos observo
Procuro formas nos pontos brilhantes
Minhas energias preservo
Pra poder lapidar os diamantes
Chega de distração em meio ao mausoléu
Vou pro meu quarto fazer uma prece
Poucos jurados pra tanto réu
Sigo em paz quando o dia amanhece...
Novembro de 2010.
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