Fiz na vida muitas loucuras
Noites inteiras esquecidas
No dia seguinte continuava a procura
Da substancia que me foi vendida
Acordei sem saber o nome da menina
Que passou a noite roubando minha grana
Uma linda ladra, viciada e assassina
Se mostrando muito prazerosa na cama
O louco era eu
A bebida não era mais o suficiente
O louco era eu
Um vampiro na madrugada
Eu era o louco
Querendo o sangue de mil namoradas
A bebida não era mais o suficiente
Outras drogas pra alimentar
Ao meu redor muita gente
Com certo espanto no olhar
A morte estava ao meu lado
Uma fisionomia de poucos quilos
O organismo debilitado
Não poderia mais continuar com aquilo
O louco era eu
Decidi me dar uma chance
Eu sou o louco
Que vive hoje uma vida incessante...
Dezembro de 2010.
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