Noite certa na hora errada
Assim cavei um buraco
Coração que despedaçou na calçada
Seus olhos querendo outro fato
Madrugada que me consome
Dentro de várias doses de solidão
Na frente dos olhos aparece e some
Com aquele gosto de mentira paixão
Mais um fantasma pra infectar
A ferida que se regenera
De todos os pesadelos a chorar
Este verde que tanto me erra
Ausente artista atrevida
De longe fica a surpreender
Com sua maquiagem vencida
De perto fica a dissolver
Contar moedas no fim da festa
Talvez seja este o troco do bar
Na garrafa uma dose ainda resta
Só no final veio cumprimentar...
Março de 2011.
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