Toda nua, leve e pura
Vem você de noite assombrar
Onde vou com tal loucura
Se a pressa do tempo não deixa frear
Toda nua, muito mais do que sua
É teu corpo branco inocente
Querendo não mais ser crua
Com a temperatura muito exigente
Toda leve, muito mais do que breve
São estas tuas incontáveis sardas
Pintadas, decoram a neve
Onde quer que este sorriso arda
Toda pura, muito mais do que procura
É você quem mancha a existência
Um deleito da plena ternura
Junho de 2011.
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